Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: http://hdl.handle.net/11531/24604
Título : Escola, mundo digitalizado e os perigos do imediatismo na educaçao
Autor : Sánchez Rojo, Alberto
Resumen : Sem dúvida, os avanços tecnológicos têm significado uma revolução no nosso modo de viver. Todas as áreas da nossa vida, desde a forma de nos relacionar com a política, até a maneira de estar com nós próprios, estão permeadas pela tecnologia. Desde que acordamos até a hora de dormir, todas as nossas ações são mediadas pela tecnologia, tornando a nossa vida mais fácil. Há anos que o campo educacional, particularmente a escola, aproveita as oportunidades que as tecnologias oferecem desde uma perspectiva formativa. O estudante do século XXI tem acesso a uma grande quantidade de informação que permite-lhe aferir, experimentar, vivenciar diferentes maneiras de ver o mundo, o si próprio e a sociedade. A sua mente está aberta, ele é ativo, construí conhecimento e está sempre disposto a colaborar. Compartilhar é o verbo por excelência do mundo online e criar comunidade o objetivo de qualquer plataforma ou aplicativo digital. Porém, apesar das múltiplas vantagens que podemos encontrar, as tecnologias e o ciberespaço também apresentam inconvenientes. Este trabalho visa analisar um dos principais: o imediatismo. Os dados fluem sem descanso e a nossa atenção apenas pode deter-se um instante em cada um deles. Encontramo-nos, portanto, com uma falta importante de tempo para pensar. Sendo assim, amiúde acabamos deixando-nos levar pela opinião pública, a maioria das vezes não suficientemente refletida e, portanto, superficial. Assim como muda nossa atenção, muda por sua vez a nossa identidade. De fato, muda tanto que carece de qualquer estabilidade, virando facilmente manipulável. Provaremos aqui que o sujeito autêntico, autônomo e moralmente responsável, objetivo educacional desde o início da Modernidade, requer tempos e espaços de pausa, de diálogo de cada um consigo próprio, de solidão. O nosso mundo digitalizado impossibilita esses tempos e espaços, de maneira que destaca a formação de sujeitos carentes de uma personalidade própria real. Diante à dificuldade de poder dispor de tempos e espaços de solidão na vida quotidiana, defende-se aqui que é a escola a que tem o dever de potenciar não só um uso responsável das tecnologias, mas também a importância de nos desligar delas de vez em quando.
Sem dúvida, os avanços tecnológicos têm significado uma revolução no nosso modo de viver. Todas as áreas da nossa vida, desde a forma de nos relacionar com a política, até a maneira de estar com nós próprios, estão permeadas pela tecnologia. Desde que acordamos até a hora de dormir, todas as nossas ações são mediadas pela tecnologia, tornando a nossa vida mais fácil. Há anos que o campo educacional, particularmente a escola, aproveita as oportunidades que as tecnologias oferecem desde uma perspectiva formativa. O estudante do século XXI tem acesso a uma grande quantidade de informação que permite-lhe aferir, experimentar, vivenciar diferentes maneiras de ver o mundo, o si próprio e a sociedade. A sua mente está aberta, ele é ativo, construí conhecimento e está sempre disposto a colaborar. Compartilhar é o verbo por excelência do mundo online e criar comunidade o objetivo de qualquer plataforma ou aplicativo digital. Porém, apesar das múltiplas vantagens que podemos encontrar, as tecnologias e o ciberespaço também apresentam inconvenientes. Este trabalho visa analisar um dos principais: o imediatismo. Os dados fluem sem descanso e a nossa atenção apenas pode deter-se um instante em cada um deles. Encontramo-nos, portanto, com uma falta importante de tempo para pensar. Sendo assim, amiúde acabamos deixando-nos levar pela opinião pública, a maioria das vezes não suficientemente refletida e, portanto, superficial. Assim como muda nossa atenção, muda por sua vez a nossa identidade. De fato, muda tanto que carece de qualquer estabilidade, virando facilmente manipulável. Provaremos aqui que o sujeito autêntico, autônomo e moralmente responsável, objetivo educacional desde o início da Modernidade, requer tempos e espaços de pausa, de diálogo de cada um consigo próprio, de solidão. O nosso mundo digitalizado impossibilita esses tempos e espaços, de maneira que destaca a formação de sujeitos carentes de uma personalidade própria real. Diante à dificuldade de poder dispor de tempos e espaços de solidão na vida quotidiana, defende-se aqui que é a escola a que tem o dever de potenciar não só um uso responsável das tecnologias, mas também a importância de nos desligar delas de vez em quando.
URI : http://hdl.handle.net/11531/24604
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